Antes, os índios, nas liberdades da criação. Chegaram os caçadores. Toparam ipeca, plantinha rasteira e milagrosa; a copaíba, árvores linheira, galhuda, passando as outras, gorda de óleo grosso, curando enfermidades. Muitos foram ficando por ali, abrindo a clareira, levantando a casa de taipa, indaiá, chão socado.
Sementes no útero da terra alvoroçada. Trilhas saindo daqueles brongos, procurando os pareceiros. Mandioca, cana, fumo, café. Cacau chegando. Floração. Safras ainda de quilos. Suor dos homens escorrendo nos eitos. Mulheres morriam de parto, homens esmagados sob as derrubadas dos machados, o pico-de-jaca matando meninos que metiam a mão nos ocos para tirar buguelos de periquito.Cruz nas encruzilhadas, testemunhando a despedida também dos que iniciaram a luta para tomar o trabalho do outro. A natureza sempre lutando contra o inimigo cruel, vingando-se com as forças telúricas, impiedosamente.