Na folga das retas e dos ângulos vicejam os espaços. Tênue ampliação de mim mesma comigo. Na curva, tudo se amplia. Sentada na cama, movimento-me em direção aos pés. Esforço-me. Exercito o encurvamento do corpo em posições vária. Flexibilizo o tronco e as angulações.
A noite é útero. Em posições fetal exerço a renovação. Curvilineamente refaço os traços dentro e fora de mim mesma. O sono embala-me. Quando for o tempo dançarei com as linhas um bailado sinuoso. O arqueado das minhas costas pergunta e responde onde estou quando estou aqui. Estou comigo.