"De um olhar tão firme, só o seu.
Olhando sempre no horizonte,
Nunca perdido, mas sempre achado.
Que passos decididos, tão seus.
Com os pezinhos tão pequenos,
Dos dedinhos cheios e tão delicados.
Pequenininha, cochilava nos meus braços,
Engatinhando puxava em minhas pernas,
Andando ou correndo, nunca apressado.
Agora tão grandinha,
Vai lendo o mundo com seus olhos,
Olhos vivos, e de ternura recheados.(...)", Minha.
"(...) É um menino bonito. As pernas arqueadas, catrocas, donas de um equilíbrio formidável, aos poucos dava lugar às ágeis pernas torneadas. O corpo todo seguia nessa montagem, como se dos pés aos lábios, olhos e ouvidos fosse tudo produto de uma pena irresponsável, por levar tamanha beleza a um mundo atormentado, inseguro e perverso. Beleza que se traduzia também na sua sensibilidade e grandeza diante das coisas. Como se toda aquela grandiosidade tivesse algo mais a fazer do que somente está, e decerto teria. Um menino de valor, e sua chegada a partir de então tornaria o mundo melhor. (...)", Esse menino.
"Eis que noutras bandas me encontrava
Quando nasceu esse cabra.
É um que moleque retado
Que de neném já me encantava.
Foi pro lado do sertão,
Que nasceu o "tale" cabra retado.
Dormia no balanço da rede,
No meu braço e segurado pela mão.(...), Cordel do Menino-cabra retado.